Quando se deixou mirar por aqueles olhos, sentiu medo de que um dia eles não a vissem mais. O flash gelou-lhe a espinha. Percebeu, então, o que era o amor.
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Sobre as crônicas fotográficas
Às vezes, é comum eu me perder ao olhar alguns retratos fotográficos de anônimos. Fico imaginando o exato momento em que o fio do tempo fez-se um ponto e que a vida foi congelada e fixada na fotografia... Fico inventando as lembranças das histórias que eu não conheço. Sobre as crônicas fotográficas que aqui escrevo a partir dos retratos de ilustres desconhecidos, o que posso dizer é que só 10% é mentira, os resto é invenção - como bem diria Manoel de Barros.
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